Neste sábado, 05 de Dezembro realizou-se a oficina 12 do TP6-Unidades 23 e 24 sobre “Literatura para Adolecentes”, com o objetivo de refletir sobre a leitura do adolescente, a relação do professor com essa literatura e a importância da qualidade literária. O encontro aconteceu mais uma vez, no prédio da UPE - Universidade de Pernambuco em nosso município vivenciando 8:00hs de trabalho com os cursistas. Na abertura dos trabalhos apreciamos o texto “Se eu pudesse” (Mahatma Gandhi) com o qual foram recepcionados nesta manhã. O texto traduz o desejo de todos os que tiveram a oportunidade de estar neste programa durante todo esse tempo, por isso é tão tocante. Após a recepção calorosa os cursistas foram convidados a participar de uma roda de conversa sobre leitura e seu processo de interação com as crianças e adolecentes, a atividade foi mediada por mim com auxílio de uma caixa musical contendo perguntas como: “Que livros foram trabalhados com seus alunos? Relate suas indicações. Quais os critérios? Qual a metodologia que usa? Que livro você indicaria para o grupo? Qual o papel da leitura literária na formação da pessoa? Você considera que seus alunos desenvolveram uma leitura autônoma, crítica e espontânea? Relate sua experiência na infância com a leitura literária”. Concluída a atividade reflexiva com a caixa musical, pôde-se relembrar o filme visto no último encontro “O Leitor” e com isso discutir um pouco sobre a leitura e o processo de escrita analisado na obra, foram muito significativas todas as colocações, por que assim percebe-se que cada cursista identificou um elemento interessante na história e cada percepção enriqueceu ainda mais a discussão sobre a importância da leitura literária para a comunidade letrada. Nesta ocasião coube bem a leitura de um trecho do livro “Conversa pra boy dormir” (pág.169 da TP6) que traz à tona memórias de leitura de um narrador personagem que, no texto era o pai do menino Mateus. Diante do trecho lido foi possível perceber a emoção de cada um dos cursistas, pois memórias de leitura sempre ficam bem guardadas no coração, e quando abertas ou reviradas trazem saudades, assim concluímos uma análise superficial do texto e adentramos as discussões mais específicas do estudo, ou seja, analisar como está o trabalho com a literatura em sala de aula, derrubando mitos e construindo estratégias para fazer fluir esse tipo de leitura sem que isso traga desconforto ou imposição para nenhum leitor e para que o mesmo sinta-se convidado a adentrar no mundo da leitura e não ser empurrado até lá. O slide de fundamentação “Processo de produção textual- revisão e edição” veio somente reafirmar tudo que havia sido discutido durante a caixa musical, afinal todos reconhecem que, o encontro com a leitura não pode ser imposto mas , com certeza pode ser estimulado sempre. Na semana anterior foi solicitado dos cursistas que trouxessem livros trabalhados em sala durante o ano com seus alunos e neste momento cada um relata como aconteceu a escolha da obra, seus critérios e qual a metodologia utilizada especificamente com o livro apresentado, depois de tanto conversar sobre a temática ficou bem fácil de descobrir se a indicação foi boa ou não, assim como analisar dificuldades e inssucessos com a leitura da referida obra. Muitos títulos foram propostos desde Machado de Assis a Augusto Cury” todos acompanhados de sugestões metodológicas inclusive. É tão significativa a troca de experiência que o Gestar promove, porque juntos descobre-se que a tarefa é árdua mas o sucesso é possível e acessível a todos dentro e fora da docência. É a hora da última socialização do “Lição de casa” e como sempre troca-se idéias a serem refletidas por todos, nota-se que a grande maioria aplicou basicamente o mesmo avançando, o da pág. 91 da TP6 e os resultados foram muito bons, levando em conta o curto período para aplicar, pois tiveram apenas uma semana.Concluída a socialização chega avaliação, e como esta é a última, cada cursista teve a palavra para que se colocasse, “mas qual não foi minha surpresa, eles haviam me preparado uma homenagem na qual cantaram a música “Era uma vez” e realmente me fizeram chorar acompanhada de uma linda mensagem com rosa vermelha, ao abrir a rosa estava lá a mais bela jóia que eu já recebi, era um lindo anel. O presente me deixou muito feliz, mas o maior significado dele foi compreender naquele momento que todo o esforço valeu a pena e que ali estavam todos os que acreditaram no meu trabalho e seguiram firmes comigo em busca de novos rumos para a educação”. “O que eles não contavam é que eu também havia lhes preparado algo e com muito carinho os convidei para ver nosso último vídeo reflexivo “Capturando o vento” meu companheiros formadores de Pernambuco conhecem bem o significado desse vento, capturado na montanha mais alta e mais verde, foi trazido até nós pela formadora da UNB Tamar Rabelo a qual eu tenho muita admiração e neste momento é levado a cada sala de aula, a cada aluno que o Gestar II alcançou e com certeza ele alcançou longe. Contudo meus companheiros formadores, meus parceiros cursistas e a todo aluno que conseguimos conquistar nessa corrente de aprendizagem o meu mais sincero agradecimento e desejo de muito sucesso e conquistas e que sejam muitas!
Um grande abraço!” Núbia Vasconcelos