domingo, 23 de agosto de 2009

Sempre juntas buscando aprender!!!

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Oficina 9 da TP5 - Unidade 17 e 18- Estilo e Coerência!

No último sábado 22 de Agosto, nós que fazemos o GESTAR II em Língua Portuguesa através da GRE – Gerência Regional de Educação/ Polo Salgueiro realizamos nossa Oficina 8 do programa em curso partindo do Caderno de Teoria e Prática (TP 5) Estilo e Coerência - Unidades17 e 18 que traz por objetivo, compreender a noção do estilo no domínio da linguagem caracterizando a coerência na inter-relação entre textos verbais e não-verbais. O encontro teve início as 8:00h da manhã mais uma vez, no prédio da UPE- Universidade de Pernambuco – Campus Salgueiro com sensibilização através da Dinâmica: “O seu estilo é...” a partir da qual os participantes em círculo, citaria a característica mais forte do colega ao lado, aquela que determina seu estilo, e de fato já nos conhecemos um pouco um ao outro dentro do tempo que estamos juntos nesta jornada, a atividade foi bem proveitosa, pois deixou o grupo bem descontraído para encarar todo o dia. O despertar do conhecimento prévio continuou em torno de um vídeo muito bom, chamado “Burguesinha” (inclusive cantado por Seu Jorge) onde a marca de uma personagem explicita bem o seu estilo. Foi então que a teorização iniciou em torno de perguntas como: “O que é estilo? O que o determina? O estilo é conciente? E o estilo dentro da linguagem?”, questionamentos assim foram ponto de partida para estudo do slide de teorização construído a partir do TP 5 trazendo detalhadamente as informações sobre a Estilística, sua composição, marcas e a relação que a mesma possui com a coerência textual, as discussões foram muitas e o debate girou mesmo em torno de exemplificações, o que me deixou satisfeita, pois assim ficou claro que o entendimento a cerca do assunto é de conhecimento da grande maioria. Para exercitar a teoria vista até aqui foi aplicado o Praticando, no qual três textos diferentes foram fragmentados e embaralhados, de maneira que os grupos formados ficassem com um pouco de cada texto, embora não soubessem disso, o desafio era produzir um texto coerente usando as informações que dispunham, analisando os resultados podemos perceber o quanto é difícil a construção da coerência quando o assunto está tão disperso em nossa mente e principalmente, serviu de simulador pra que se entenda a posição do aluno no momento da produção de seu texto. Concluídas as discussões do praticando, foi dado início a socialização do “Lição de casa”, embora alguns não tenham trazido-o por questão de tempo ou adaptação de horário na escola devido a culminância de projetos, houveram vários que atenderam a esta necessidade e durante as apresentação percebeu-se que a maioria optou pelo avançando destinado a produzir textos publicitário de congratulações, voltados para o informativo, por um momento nos sentimos em uma aula de história, pois para subsidiar o aluno com informações necessárias a sua produção, os professores precisaram recorrer aos fatores históricos das cidades como Cedro e Serrita, ambas de nossa regional. Uma atividade vivenciada pela cursista Eloisnete Kácia nos deixou sensibilizados com a competência lingüística de seus alunos da 5ª série da cidade de Terra Nova, ela trabalhou memórias com seus pequenos e deixou fluir todas as lembranças deles livremente para então pedir-lhes a construção de uma narrativa voltada para um momento específico de suas vidas, os resultados foram belos indo desde os momentos mais especias ao mais corriqueiro, toda a produção foi ilustrada com fotos que comprovem o momento ao qual cada aluno se referia em seus textos, foram excelentes resultados, mas o problema da escrita persiste e não só nesta exposição como também nas demais, parece que batemos sempre no mesmo ponto e por isso buscamos contemplar temas voltados para leitura e escrita nas oficinas livres. Trouxe várias sugestões de atividades para os cursistas desenvolverem em salas de aula e no fechamento dessas colocações realizamos a escolha do Avançando na Prática da semana, analisando todas as propostas do TP5 dentro das unidades desta oficina, essa conversa é sempre válida porque tem ajudado o professor cursista a sair do encontro mais ou menos sabendo o que fazer e como. Conversamos também sobre os testes diagnósticos enviados pela Formadora da UNB Tamar Rabelo e deixei-os manusear a vontade todo o material para que analisem suas formas de uso. O segundo momento do dia teve início com a realização de uma oficina livre trazendo Leitura como tema principal, objetivando a compreensão dos aspectos relevantes no ensino da leitura e ainda desenvolver estratégias que conduza a formação de leitores. Apreciamos o vídeo “A Recepção da Leitura” e de maneira descontraída a discussão sobre o vídeo se deu pela Dinâmica: Circuito Aberto, dizemos aberto por que estimula a participação de todo o grupo dentro do assunto.Foram abordados temas como: Ensinar a ler/ Ler para Aprender/ Ler para Ler e Leitor Competente. Você já deve ter percebido que a conversa foi bem direcionada e de extrema relevância dentro de nossa prática, pois o que se descobre de “pecados” que cometemos ao trabalhar leitura em nosso cotidiano não é pouco não. Ao tempo em que refletimos nossos erros, descobrimos também o que acertamos, foi como um passando a limpo sobre a verdadeira preparação de leitores competentes. Como a proposta era desenvolver estratégias de leitura foi realizada uma atividade para construção de um Jornal, onde a composição do mesmo fosse feita desde notícias que interessam ao mundo até notícias de interesse do próprio grupo, após a escolha minunciosa das notícias (que inclusive exige leitura) os grupos criariam notícias de sua cidade e batizariam seu jornal de maneira bem criativa. A atividade foi bem rica, uma vez que estimula a leitura do aluno e o leva a situar-se entre as notícias analisadas, identificando sua finalidade e público destinado. A avaliação do encontro foi feita durante todo o dia através de desenhos em dois painéis que foram expostos no início da manhã para que durante o dia todos os cursistas pudessem expressar através de desenhos, como estavam pedagógicamente no início do Gestar II, e como estão agora. passado algum tempo. Diante dos desenhos deixados foi solicitada a aniversariante do dia Professora Kácia para interpretar os desenhos deixados nos painéis ao longo do dia e é sempre lá que está a resposta para o trabalho construído especialmente para que o aluno seja o maior beneficiado, pois os relatos são sempre de que suas aulas melhoram a cada dia e que com bom planejamento até a indisciplina cede espaço para a aprendizagem. E foi nesse sentimento de descobertas e certezas do caminho certo que encerramos a oficina, apreciando um belo vídeo propositalmente entitulado “ Mudança” convidando a todos para trilharem essa constante em nossas vidas e em nossa prática docente.
É assim que aprendemos juntos!!!
Abraços!! Núbia Vasconcelos

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Oficina 8 - TP 4 Leitura e Escrita

No último sábado 15 de Agosto, nós que fazemos o GESTAR II em Língua Portuguesa através da GRE – Gerência Regional de Educação/ Polo Salgueiro realizamos nossa Oficina 8 do programa em curso partindo do Caderno de Teoria e Prática (TP 4) Leitura e Escrita - Unidades 15 e 16 que traz por objetivo, desenvolver uma seqüência de aula utilizando elementos do processo de produção textual. O encontro teve início as 8:00h da manhã no prédio da UPE- Universidade de Pernambuco – Campus Salgueiro com sensibilização através de leitura para deleite com o texto: “Concerto de Leitura” (Rubem Alves) e uma dinâmica bem aconchegante de bom dia para receber o cursista no espírito de aprendizado. Um tema gerador deu início a primeira discussão do dia que teve seu foco direcionado para produção escrita, “Por que meu aluno não lê?”. Com base nas discussões pude perceber que as angustias são muitas em torno do assunto, que por muitos é considerado o aspecto mais difícil da docência, tive então o termômetro que precisava para o início dos trabalhos desta oficina, uma leitura compartilhada deste assunto foi realizada dentro do TP4 pág. 147 confirmando problemáticas citadas pelos professores e suas origens sob ponto de vista de estudiosos.Situadas as dificuldades e suas origens foi realizada uma atividade de incentivo a leitura com o texto “O homem trocado” (Luís Fernando Veríssimo), uma vez que o processo de produção precisa se fundamentar na leitura. A atividade proposta foi aproveitada ao máximo pelos cursistas que, ao concluí-la, inseriram bastantes sugestões para adaptação em diferentes níveis de ensino, isso nos deixa sempre muito satisfeitas, porque temos a certeza de que a contribuição é verdadeiramente aproveitada em sala, e da melhor maneira possível. Para teorização do dia foi levado o Slide “Produção Escrita” diante do qual uma boa discussão foi levantada sobre a metodologia que usamos e sua eficácia no processo de produção textual, assim como a reflexão diante de uma seqüência didática que fundamente o professor numa nova prática deixando de lado procedimentos não tão significativo no desenvolvimento sócio-comunicativo do aluno.Muitas foram as dúvidas, inclusiva mais voltadas para coerência e ortografia dentro da reescrita textual, a troca de experiência e a fundamentação realizada apontou saídas e todos se comprometeram a novas tentativas. A socialização do “Lição de Casa” trouxe muitas questões para discussão em grande grupo, a maioria escolheu um avançando voltado para os textos informativos, mas senti que a fundamentação de leitura desses alunos não foi suficiente para uma boa construção de seus textos e o grupo percebendo isso, logo identificou a importância de maior freqüência de leituras dentro da temática que será explorada pelo professor e que o planejamento realizado a partir de seqüência didática é sempre mais rico e significativo, subsidiando o conhecimento prévio do aluno e lhe dando maior segurança na hora de produzir textos. Ainda pela manhã, aconteceu a escolha do próximo avançando na prática e essa escolha conjunta é sempre bem proveitosa pela oportunidade de discutir e adaptar as atividades aos níveis desejados. No segundo momento as orientações dos projetos levaram a cada um, esclarecimento de suas dúvidas e sugestões de atividades a serem vivenciadas em sala de aula para embasar o mesmo. Sinto que o projeto avançou bastante e que segue agora bem mais fundamentado, melhor direcionado. Diante da avaliação do dia pude perceber a importância do tema vivenciado e que esta formação tem o poder de chegar ao aluno de forma mais efetiva, pois o professor cursista do Gestar sente prazer em realizar as atividades propostas e o mais importante, aos poucos vão se tornando investigadores de suas salas de aula e de sua própria prática. O vídeo “Ouse Fazer” fechou muito bem o nosso dia com um sentimento de desafio enfrentado constantemente por cada profissional de educação que tem como alvo principal o melhor desenvolvimento de seu aluno. Para mim, esse programa contribui a cada instante, pois descubro que o elo existente entre aluno e professor é forte o suficiente para suportar a todas as limitações sendo um desafio vencido a cada dia.
Um Abraço! Núbia Vasconcelos

sábado, 1 de agosto de 2009